DESEJO QUE ESTE NATAL SEJA SIMPLESMENTE MARAVILHOSO...
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terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Um Desabafo....
Pensando na Educação hoje...
Nossos alunos estão diferentes e muito, ao meu ver, e isso se deve ao fato de nossos pais terem sido bem mais presentes em nossa trajetória escolar do que são os de hoje em dia, mais exigentes. Como por exemplo: o repasse dos valores (como o do respeito ao próximo) ficou muito largada à escola e, como passam pouco tempo conosco, não temos muito o que fazer frente à este assunto. Sem contar que os nossos interesses e sonhos de criança e adolescentes era de um futuro melhor, pensávamos em faculdade, em conquistar espaço na sociedade... Hoje em dia eles (a maioria da clientela das escolas públicas que conheço) não pensam em seguir seus estudos, o emprego de safristas em fumageiras ou em outras firmas já é muito bom. O desinteresse pelo futuro parece aliado à questão educacional e que ao meu ver está se mostrando cada vez mais fraca justamente pelo fato de serem passados sem muita cobrança, sem que lhes seja exigido cada vez mais. A indisciplina é algo diário até entre os alunos pequenos... É difícil para o professor ter de trabalhar e exigir constantemente silêncio e colaboração em suas aulas e ensinar conteúdos que estão distantes da realidade de suas vidas. Acredito que isso só vai piorar com a nova proposta de não reprovar os alunos, mesmo que não estejam alfabetizados, pois os conteúdos de cada ano/série devem ser repassados.
A escola é um lugar de transmissão de conhecimentos, de troca de saberes e se os que não conseguem aprender são passados, qual é o estímulo que está sendo dado ao esforço e ao interesse dos demais? Este meu discurso parece contrário à inclusão, não é? Garanto para vocês que não, porque em minha trajetória enquanto educadora especial inclui com sucesso muitos e muitos alunos alfabetizados em escola especial (onde trabalhei por 16 anos) e na classe especial (onde atuo até hoje). Estes alunos seguiram seus passos com o auxílio de sala de recursos e adaptação curricular, mas atingiam o que lhes era proposto. E agora que querem acabar com as classes e com as escolas especias percebe-se que não está sendo discutida a questão de uma inclusão justa e digna a todos os deficientes que têm seu tempo e suas necessidades a serem respeitadas, mas sim estão pensando em zerar o índice de repetência e se tornar um país incluso sem respeito aos interesses, dificuldades e necessidades especiais. Penso que onde há inclusão feita somente por fazer podemos ter problemas de bullyng, de baixa estima (pois se dão conta de que não conseguem aprender e não sabem fazer o que lhes é pedido e assim por diante.
Este é mais um dos meus devaneios em relação a educação...
Beijos e desculpem a minha sinceridade.
Marilei
Marilei
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Oficinas
A Escola Brígida vem oferecendo desde o ano passado oficinas de artes para os alunos que frequentam os atendimentos educacionais em sala de recursos. Contando com o apoio voluntário de nossa ex diretora Dilce, estamos ensinando os alunos a realizarem atividades manuais como o tricô, o tricô de dedo para confecção de mantas, o fuxico, pintura, pátina em cabides, costura simples (alinhavo, pregar botões), pensando em auxiliá-los para a vida.
Sabemos que muitos de nossos alunos, deficientes intelectuais, estacionam em seu processo de ensino aprendizagem e necessitam de estímulos, de algo que os motive para se fazerem presentes à escola, sem falar que poderão se utilizar destas atividades para auxiliar até no sustento de suas famílias. Vale a pena investir nesta área, pois ela é muito rica e eles adoram. No turno da manhã, somente as alunas maiores de 12 anos estão participando das oficinas, já de tarde temos alunos de diversas faixas etárias e de ambos os sexos.
É uma terapia até para nós professores...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Dizem que colar não é legal, mas este poema é tudo de bom e colei do blog de minha colega de curso: Débora
SER CONTENTE....
Má Oliveira
Quando nosso Papai fez a natureza...
diversificou..
A criatividade aflorou...
Fez arvores que ao céu querem chegar..
umas robustas e outras que dão frutinhas..
fez tudo só pra nos agradar.
flores belas, perfumadas...
outras que ferem sem querer..
algumas desajeitas..
rastejantes...
mas não menos importantes....
Fez filhos com pele, pelo, pena, escama...
impossível dizer a qual ele ama mais...
Fez negros, brancos, amarelos, avermelhados....
olhos grandes...puxados....
E nesse amor incontido, te fez.
E te fez diferente...
sorridente!
jóia rara, presente...
nem todo mundo entende...
anjo de olhar alado
trazendo seu recado
por curiosos admirado
pelos demais....amado!
Chega trazendo lições
que nem um outro poderia ensinar.
pois és pureza infinita..
que nunca vai acabar...
não conheces malícia, mentira ou ingratidão
sobrando mais espaço pro amor em teu coração.
Não há limites para você!
o limite está na cabeça de quem te olha
e não te vê...
tudo você pode fazer
talvez o que assuste essa gente
não é você ser diferente...
mas o fato de estar sempre contente
mesmo que no meio dessa gente que se diz normal
e com um unico cromossomo diferente
vivem doentes
do coração e da mente!
Desconhecem a alegria permanente
você não tem um cromossomo a mais..
nós, infelizes, é que nascemos com um a menos
então a felicidade e apureza
jamais teremos!
Publ. Recanto das letras 06/12/08 Má Oliveira. Dicas de filmes e literatura sobre sindrome de down. site: http//:www.downbtv.org.br. Codigo texto t1321543
Que País é Este?
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>> ** Natália Bortolotti ** <<
Olha o absurdo no Rio de Janeiro (que não é diferente no resto do Brasil)
BOPE R$ 2.260,00........................ para Arriscar a vida; Bombeiro R$ 960,00.....................para Salvar vidas;Professor R$ 728,00.....................para Preparar para a vida;Médico R$ 1.260,00.......................para Manter a vida;E o Deputado Federal?Ganha R$ 26.700,00 para FERRAR a vida de todo mundo!(Envie, e faça parte desta campanha conscientizadora)
Linda História sobre as diferenças
DOIS CAVALOS
Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá.
De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem.
Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor.
Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.
E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo.
E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas.
Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.
E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.
"Por favor, ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu.”
Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá.
De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem.
Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor.
Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.
E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo.
E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas.
Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.
E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.
"Por favor, ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu.”
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Desafios
Incluir alunos especiais em sala normais é um constante desafio aos professores de educação especial e, comigo não seria diferente...Em 2011, iniciei o ano letivo muito preocupada com alguns alunos que já estavam entrando no seu 3º ano de classe especial e ainda não apresentavam condições de serem inclusos em suas séries novamente por não estarem alfabetizados. Resolvi investir as últimas fichas e trabalhei muito, mas muito mesmo a alfabetização e tenho conseguido bons resultados com eles, tanto que 1 menino já foi incluso no 1º ano no meio do ano e mais três vão seguir seus caminhos no ano que vem inclusos no 2º ano. Sabemos que é difícil trabalhar a questão das diferenças idade/ série, mas com o apoio da equipe diretiva e o trabalho excelente de nossos professores, estas inclusões têm dado bons resultados. Lembro que os alunos quando saem das classes especiais passam a ter acompanhamento nos atendimentos educacionais em sala de recursos, o que também temos em nossa escola. Cabe salientar que este trabalho já acontece há muitos anos e lastimo muito pela intenção de nossos governantes em fecharem todas as classes especiais, quando deveria ser bem ao contrário. O governo deveria levar em conta a não preparação de todos os professores para uma inclusão total dos alunos sem que haja um trabalho de base bem feito com eles para que possam acompanhar seus colegas e serem passados de ano por merecimento e não por simples promoção. incluir todos os alunos com necessidades especiais em escolas regulares não significa acabar com o analfabetismo e muito menos aprovar alunos que não tem condições de acompanhar os conteúdos de sua série,,imaginem os da série seguinte, mesmo fazendo uso de suas adaptações curriculares. Sei que este assunto é polêmico e que muitas pessoas tem pontos de vista diferentes do meu, mas sei que estamos lidando com pessoas que possuem sentimentos e que, por maior dificuldade que tenham, um dia se darão conta de que "não sabem o que seus colegas sabem" e isto pode gerar muitos problemas de ordem psicológica, principalmente.
Nossos representantes no governo deveriam refletir todas as possibilidades de uma inclusão antes de implantar novas utopias em nossos amado Brasil.
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